Sabemos que os impostos servem para custear parte das despesas de administração e dos investimentos do governo em obras de infraestrutura (estradas, portos, aeroportos, etc.) e serviços essenciais à população, como saúde, segurança e educação. Mas, o que adianta recolher tantos impostos se ele mal repassado e administrado?!
Voltado para as questões do Sul e Centro-sul, a região é composta em uma área de 182 mil Km². Sua malha rodoviária é de mais de 1.100 Km, boa parte dela em condições precárias e mal sinalizadas, resultando em vários acidentes gravíssimos e até mesmo fatais. A região registra 22,74 óbitos /100 mil habitantes, esse número é bastante alto comparado com outros estados que tem a mesma proporção territorial e populacional como RS, RN e AC, e inclusive bem superior a média estadual do estado da Bahia.
A população do interior da Bahia lida com o descaso dos governantes em relação ao nosso sistema educacional. São escolas sem estrutura, a merenda chega a não ser de qualidade, atividades extra-escolares não são estimuladas, além de funcionários em crise.
E seu dinheiro que deveria ser bem investido, indo para o bolsos de políticos corruptos.
O sistema de Saúde na região é um verdadeiro caos, "literalmente" não existe. Levando em consideração somente a Costa das Baleias, não é certo, 12 municípios ficarem dependentes do sistema de Saúde do município de Teixeira de Freitas, assim bem como outros casos parecidos ocorrem nas regiões de Vitória da Conquista, Itabuna-Ilhéus e etc, isso é uma falta de comprometimento dos governantes com seu povo. Todo cidadão tem direito a uma saúde boa e de qualidade.
Agora o caso mais preocupante, que assola cada vez mais a região, é a violência e o aumento da criminalidade nos municípios da Sul e Centro-sul do estado.
A taxa de homicídios na região é de 57,00 homicídios /100 mil habitantes, isso é quase o dobro da média estadual, e é o dobro da média Nacional (26,99 homicídios / 100 mil habitantes). A taxa de homicídio na região é equivalente ou até mesmo superior a de países em guerra. A espectativa era desse número diminuir a cada ano, mas infelizmente tem se mostrado ao contrário.
Não sabemos até onde o povo se manterá calado e de olhos vendados, diante de uma situação tão grave e perturbadora.
Jam ante brasilian ego
(Antes do Brasil, Eu)
Fonte: Deepask/Ministério da Saúde - DATASUS